02 motivos pelos quais uma empresa pode ser processada judicialmente

Na estratégia, decisiva é a aplicação – Napoleão Bonaparte

O grande mal de boa parte dos empreendimentos que estão iniciando se trata de simples estratégia mercantil, logo, não se pensa em “ser processado judicialmente”. Normalmente, o empreendedor procura, no máximo, um contador, que fica imbuído de resolver todos os seus problemas, retirar dúvidas jurídicas, etc.

Entretanto, nos tempos atuais, não há mais espaço para “amadorismo”, sendo este, talvez, o maior risco para o seu empreendimento dar certo.

A breve lista abaixo traz algumas dicas para que o seu empreendimento inicie de uma maneira mais produtiva e planejada.


1ª – Ausência de planejamento jurídico estratégico, seja no âmbito societário, tributário ou trabalhista. Este planejamento deve ser posto em prática desde a concepção (ou germinação, para utilizar uma expressão utilizada pelas startups) do empreendimento, com o intuito de se evitar futuros problemas jurídicos e, com isso, ainda agregar valor à sua marca (não deixe de registrá-la também!);

2ª – Desconhecimento de riscos futuros, no sentido de não saber qual impacto o seu empreendimento pode ocasionar em outras pessoas ou empresas – seja por ação ou omissão, direta ou indiretamente. Hoje em dia, tendo em vista a globalização e a lista cada vez maior de produtos e serviços, fica difícil ter uma ideia inovadora, precursora de mudanças e que não se espelhe em nenhuma outra.

Para finalizar, cabe dizer acerca do estadista responsável pela frase que inicia este artigo, Napoleão Bonaparte.

2 motivos pelos quais uma empresa pode ser processada judicialmente

Apesar de ser um excelente estrategista, cometeu um erro banal na famosa batalha de Waterloo, por simples desconhecimento de riscos futuros – no caso, a chegada dos prussianos, que foram decisivos para a sua derrota.

Portanto, fica claro que mesmo o melhor dos estrategistas pode ser derrotado, caso não tenha em mente a amplitude do que os seus gestos seriam capazes de ocasionar.

 

Giordano Bruno
Especialista em Propriedade Intelectual